Questão 1 de 10
Qual dos seguintes parâmetros NÃO faz parte da avaliação pelo método TIME?
A
T - Tecido não viável
B
I - Infecção/Inflamação
C
M - Maceração das bordas
D
E - Epitelização das bordas
E
M - Desequilíbrio da umidade (Moisture)
Explicação

A resposta correta é a alternativa C: M - Maceração das bordas.

O método TIME é uma estrutura conceitual para a avaliação e manejo de feridas crônicas, desenvolvido pela Sociedade Europeia de Manejo de Feridas (EWMA). O acrônimo TIME representa:

  • T - Tissue (Tecido): Avaliação do tecido não viável ou deficiente que precisa ser removido
  • I - Infection/Inflammation (Infecção/Inflamação): Avaliação da presença de infecção ou inflamação prolongada
  • M - Moisture imbalance (Desequilíbrio da umidade): Avaliação do excesso ou deficiência de umidade no leito da ferida
  • E - Edge of wound (Borda da ferida): Avaliação das bordas e da epitelização da ferida

A "Maceração das bordas" não é um componente específico do acrônimo TIME, embora a maceração possa ser avaliada dentro do componente "M" (Desequilíbrio da umidade) ou "E" (Borda da ferida). A maceração é uma consequência do excesso de umidade que afeta as bordas da ferida, causando amolecimento e deterioração do tecido.

O método TIME é uma ferramenta sistemática que orienta o profissional a identificar as barreiras à cicatrização e a implementar intervenções apropriadas para cada componente, visando criar um ambiente favorável à cicatrização.

Questão 2 de 10
Qual instrumento de avaliação é específico para lesões por pressão e considera seis parâmetros: tamanho, profundidade, bordas, tipo de tecido necrótico, quantidade de tecido necrótico e tipo de exsudato?
A
Escala de Braden
B
Escala PUSH (Pressure Ulcer Scale for Healing)
C
Escala de Wagner
D
Escala RESVECH 2.0
E
Escala de Norton
Explicação

A resposta correta é a alternativa B: Escala PUSH (Pressure Ulcer Scale for Healing).

A Escala PUSH (Pressure Ulcer Scale for Healing) foi desenvolvida pelo NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel) como um instrumento específico para monitorar a cicatrização de lesões por pressão. A escala avalia três parâmetros principais:

  • Área da ferida (comprimento x largura): Pontuação de 0 a 10
  • Quantidade de exsudato: Pontuação de 0 (ausente) a 3 (abundante)
  • Tipo de tecido predominante: Pontuação de 0 (tecido cicatrizado) a 4 (tecido necrótico)

A soma desses três parâmetros resulta em um escore total que varia de 0 a 17, onde 0 representa uma ferida cicatrizada e 17 representa uma ferida em pior condição. A aplicação seriada da escala PUSH permite monitorar objetivamente a evolução da cicatrização ao longo do tempo.

As outras escalas mencionadas têm finalidades diferentes:

  • Escala de Braden: Avalia o risco de desenvolvimento de lesões por pressão, não a cicatrização
  • Escala de Wagner: Classifica úlceras do pé diabético em graus de 0 a 5
  • Escala RESVECH 2.0: Avalia a cicatrização de feridas crônicas em geral, não apenas lesões por pressão
  • Escala de Norton: Avalia o risco de desenvolvimento de lesões por pressão, semelhante à Escala de Braden
Questão 3 de 10
Qual é o método mais preciso para medir a área de uma ferida irregular?
A
Régua simples (comprimento x largura)
B
Traçado em acetato transparente e contagem de quadrículas
C
Estimativa visual
D
Fórmula da elipse (comprimento x largura x 0,7854)
E
Medição apenas do maior diâmetro
Explicação

A resposta correta é a alternativa B: Traçado em acetato transparente e contagem de quadrículas.

Para feridas com formato irregular, o método de traçado em acetato transparente (também chamado de planimetria) oferece a medição mais precisa da área. Este método envolve:

  • Colocar uma folha de acetato transparente estéril sobre a ferida
  • Traçar o contorno exato da ferida com caneta de ponta fina
  • Sobrepor o traçado a um papel milimetrado ou quadriculado
  • Contar as quadrículas completas e parciais dentro do contorno
  • Calcular a área total com base no tamanho conhecido de cada quadrícula

Este método captura com precisão o formato irregular da ferida, ao contrário dos outros métodos que fazem aproximações geométricas ou simplificações.

Comparação com os outros métodos:

  • Régua simples (comprimento x largura): Superestima a área, pois assume que a ferida é retangular
  • Estimativa visual: Altamente subjetiva e imprecisa
  • Fórmula da elipse: Mais precisa que o retângulo para feridas ovais, mas ainda inadequada para formas muito irregulares
  • Medição apenas do maior diâmetro: Fornece informação muito limitada sobre o tamanho real da ferida

Atualmente, existem também aplicativos e softwares de fotografia digital que podem calcular a área de feridas a partir de imagens calibradas, oferecendo precisão comparável ou superior ao método de acetato, com a vantagem adicional de documentação digital.

Questão 4 de 10
Qual dos seguintes sinais é considerado um indicador de infecção profunda em feridas crônicas, segundo o acrônimo STONEES?
A
Não cicatrização (Stalled wound)
B
Exsudato seroso (Serous exudate)
C
Odor fétido (Smell)
D
Tecido de granulação friável (Friable granulation tissue)
E
Aumento da temperatura local (Temperature increased)
Explicação

A resposta correta é a alternativa E: Aumento da temperatura local (Temperature increased).

O acrônimo STONEES foi desenvolvido para identificar sinais de infecção profunda em feridas crônicas, complementando o acrônimo NERDS que identifica sinais de infecção superficial. STONEES representa:

  • S - Size increasing (Aumento do tamanho): A ferida aumenta de tamanho em vez de diminuir
  • T - Temperature increased (Aumento da temperatura): Calor perceptível na área da ferida e tecidos circundantes
  • O - Os (osso) exposed/probing to bone (Osso exposto/sondagem até o osso): Exposição óssea ou capacidade de sondar até o osso
  • N - New or satellite areas of breakdown (Novas áreas de lesão ou lesões satélites): Surgimento de novas áreas de ruptura da pele próximas à ferida original
  • E - Exudate increasing (Aumento do exsudato): Aumento significativo na quantidade de exsudato
  • E - Erythema/Edema (Eritema/Edema): Vermelhidão e inchaço que se estendem além das bordas da ferida
  • S - Smell (Odor): Odor fétido persistente, mesmo após a limpeza

O aumento da temperatura local (T) é um sinal clássico de inflamação e infecção, indicando aumento do fluxo sanguíneo e atividade metabólica na área afetada. É um dos sinais cardinais de infecção profunda, junto com eritema, edema, dor e perda de função.

Embora o odor fétido (S) e a não cicatrização (S - Stalled wound) também façam parte do acrônimo STONEES, o aumento da temperatura é um sinal mais específico e objetivo de infecção profunda. O exsudato seroso não faz parte do acrônimo, e o tecido de granulação friável está mais associado ao acrônimo NERDS para infecção superficial.

Questão 5 de 10
Qual é a classificação correta de uma úlcera por pressão que apresenta perda total da espessura da pele, com exposição de tecido adiposo, sem exposição de fáscia, músculo, tendão, cartilagem ou osso?
A
Estágio 1
B
Estágio 2
C
Estágio 3
D
Estágio 4
E
Lesão tissular profunda
Explicação

A resposta correta é a alternativa C: Estágio 3.

De acordo com o sistema de classificação do National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), atualizado em 2016, uma lesão por pressão Estágio 3 é caracterizada por:

  • Perda total da espessura da pele (epiderme e derme)
  • Tecido adiposo (gordura) visível
  • Ausência de exposição de fáscia, músculo, tendão, cartilagem ou osso
  • Pode apresentar tecido de granulação, esfacelo ou escara
  • Pode incluir descolamento e túneis
  • A profundidade varia conforme a localização anatômica (áreas com mais tecido adiposo podem desenvolver lesões mais profundas)

As outras classificações correspondem a:

  • Estágio 1: Pele íntegra com área localizada de eritema não branqueável
  • Estágio 2: Perda parcial da espessura da pele com exposição da derme, sem tecido adiposo visível
  • Estágio 4: Perda total da espessura da pele e perda tissular com exposição de fáscia, músculo, tendão, cartilagem ou osso
  • Lesão tissular profunda: Área localizada de pele intacta ou não, de coloração vermelho-escura, marrom ou púrpura, persistente e que não embranquece, ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento

É importante notar que a classificação por estágios só deve ser utilizada para lesões por pressão e não para outros tipos de feridas. Além disso, uma lesão por pressão não deve ser "rebaixada" de estágio à medida que cicatriza (por exemplo, uma lesão Estágio 4 não se torna Estágio 3 durante a cicatrização).

Questão 6 de 10
Qual dos seguintes métodos é mais adequado para medir a profundidade de uma ferida cavitária?
A
Régua de papel descartável
B
Swab estéril ou sonda de medição
C
Estimativa visual
D
Fotografia digital com escala
E
Medição do volume de exsudato
Explicação

A resposta correta é a alternativa B: Swab estéril ou sonda de medição.

Para medir a profundidade de feridas cavitárias (feridas com espaços mortos, túneis ou descolamentos), o método mais adequado é a utilização de um swab estéril ou uma sonda de medição. Este método envolve:

  • Inserir cuidadosamente o swab ou a sonda no ponto mais profundo da ferida
  • Marcar o nível da superfície da pele no swab/sonda
  • Retirar o swab/sonda e medir a distância da ponta até a marca com uma régua
  • Registrar a medida em centímetros

Este método permite acessar áreas profundas e cavidades que não são visíveis na superfície, fornecendo uma medida mais precisa da profundidade real da ferida.

Comparação com os outros métodos:

  • Régua de papel descartável: Útil para medir comprimento e largura na superfície, mas inadequada para medir profundidade de cavidades
  • Estimativa visual: Altamente subjetiva e imprecisa, especialmente para cavidades não visíveis
  • Fotografia digital com escala: Útil para documentar a aparência superficial da ferida, mas não permite visualizar ou medir adequadamente espaços internos
  • Medição do volume de exsudato: Não mede a profundidade da ferida, apenas a quantidade de exsudato produzido

Para feridas com túneis ou descolamentos, além de medir a profundidade, é importante registrar a direção (usando a analogia do relógio, onde 12h é em direção à cabeça do paciente) e a extensão de cada túnel ou descolamento.

Questão 7 de 10
Qual dos seguintes parâmetros NÃO é avaliado na Escala de Braden?
A
Percepção sensorial
B
Umidade
C
Mobilidade
D
Temperatura corporal
E
Nutrição
Explicação

A resposta correta é a alternativa D: Temperatura corporal.

A Escala de Braden é uma ferramenta validada para avaliação do risco de desenvolvimento de lesões por pressão. Ela avalia seis parâmetros, cada um pontuado de 1 a 4 (exceto fricção e cisalhamento, que vai de 1 a 3), onde pontuações mais baixas indicam maior risco. Os parâmetros avaliados são:

  • Percepção sensorial: Capacidade de responder significativamente ao desconforto relacionado à pressão
  • Umidade: Grau de exposição da pele à umidade
  • Atividade: Grau de atividade física
  • Mobilidade: Capacidade de mudar e controlar a posição do corpo
  • Nutrição: Padrão usual de consumo alimentar
  • Fricção e cisalhamento: Problema ou potencial problema

A temperatura corporal não é um parâmetro avaliado na Escala de Braden, embora seja um fator que pode influenciar o risco de lesões por pressão, pois o aumento da temperatura corporal aumenta o metabolismo celular e a demanda de oxigênio, potencializando os efeitos deletérios da pressão sobre os tecidos.

A pontuação total da Escala de Braden varia de 6 a 23 pontos, com a seguinte interpretação de risco:

  • ≤ 9: Risco muito alto
  • 10-12: Risco alto
  • 13-14: Risco moderado
  • 15-18: Risco baixo
  • 19-23: Sem risco

A Escala de Braden é uma das ferramentas mais utilizadas mundialmente para avaliação de risco de lesões por pressão, orientando a implementação de medidas preventivas individualizadas.

Questão 8 de 10
Qual dos seguintes métodos é mais adequado para avaliar a perfusão arterial em membros inferiores de pacientes com suspeita de doença arterial periférica?
A
Índice Tornozelo-Braquial (ITB)
B
Teste de sensibilidade com monofilamento
C
Teste de elevação da perna a 30°
D
Avaliação do edema com sinal de Godet
E
Teste de compressão digital das veias
Explicação

A resposta correta é a alternativa A: Índice Tornozelo-Braquial (ITB).

O Índice Tornozelo-Braquial (ITB) é um método não invasivo, objetivo e confiável para avaliar a perfusão arterial dos membros inferiores e diagnosticar doença arterial periférica (DAP). O procedimento envolve:

  • Medir a pressão arterial sistólica em ambos os braços (artérias braquiais)
  • Medir a pressão arterial sistólica em ambos os tornozelos (artérias tibiais posteriores e dorsais do pé)
  • Calcular o ITB dividindo o valor mais alto da pressão sistólica do tornozelo pelo valor mais alto da pressão sistólica braquial

Interpretação dos valores de ITB:

  • > 1,30: Artérias incompressíveis (calcificação arterial, comum em diabéticos)
  • 1,00-1,30: Normal
  • 0,91-0,99: Limítrofe
  • 0,71-0,90: DAP leve a moderada
  • 0,41-0,70: DAP moderada a grave
  • ≤ 0,40: DAP grave (isquemia crítica)

Os outros métodos mencionados não são adequados para avaliar a perfusão arterial:

  • Teste de sensibilidade com monofilamento: Avalia a neuropatia periférica, não a perfusão arterial
  • Teste de elevação da perna a 30°: Pode fornecer informações sobre a gravidade da isquemia (palidez ao elevar o membro), mas é subjetivo e menos preciso que o ITB
  • Avaliação do edema com sinal de Godet: Avalia a presença e gravidade do edema, geralmente associado a problemas venosos ou linfáticos, não arteriais
  • Teste de compressão digital das veias: Avalia o sistema venoso, não o arterial

O ITB é considerado o "padrão-ouro" não invasivo para o diagnóstico de DAP e é recomendado como parte da avaliação de pacientes com úlceras de membros inferiores para determinar a etiologia e orientar o tratamento adequado.

Questão 9 de 10
Qual das seguintes características do exsudato de uma ferida pode indicar infecção?
A
Exsudato seroso transparente
B
Exsudato sanguinolento vermelho brilhante
C
Exsudato serossanguinolento rosado
D
Exsudato purulento esverdeado com odor fétido
E
Exsudato seroso em pequena quantidade
Explicação

A resposta correta é a alternativa D: Exsudato purulento esverdeado com odor fétido.

O exsudato purulento esverdeado com odor fétido é um forte indicador de infecção em feridas. Características do exsudato que sugerem infecção incluem:

  • Aspecto purulento: Espesso, opaco, de coloração amarelada, esverdeada ou acastanhada
  • Odor fétido: Cheiro desagradável que persiste mesmo após a limpeza da ferida
  • Aumento súbito na quantidade: Incremento significativo no volume de exsudato
  • Mudança na coloração: Alteração da cor habitual para tons esverdeados, acastanhados ou acinzentados

A coloração esverdeada do exsudato frequentemente indica infecção por Pseudomonas aeruginosa, enquanto o odor fétido pode estar associado a bactérias anaeróbias como Bacteroides ou Clostridium.

Os outros tipos de exsudato mencionados geralmente não indicam infecção:

  • Exsudato seroso transparente: Composto principalmente por plasma, é claro e aquoso, típico da fase inflamatória normal da cicatrização
  • Exsudato sanguinolento vermelho brilhante: Contém grande quantidade de hemácias, pode indicar trauma recente ou tecido de granulação friável, mas não necessariamente infecção
  • Exsudato serossanguinolento rosado: Mistura de seroso e sanguinolento, comum em feridas em fase de granulação
  • Exsudato seroso em pequena quantidade: Normal em feridas em fase de cicatrização

A avaliação do exsudato deve considerar não apenas sua aparência, mas também quantidade, consistência, odor e mudanças ao longo do tempo. Alterações significativas nas características do exsudato devem sempre ser investigadas, pois podem indicar complicações como infecção ou deterioração da ferida.

Questão 10 de 10
Qual dos seguintes instrumentos é utilizado para classificar úlceras do pé diabético, considerando profundidade, presença de infecção e presença de isquemia?
A
Classificação de Wagner
B
Escala PUSH
C
Classificação CEAP
D
Classificação de Fontaine
E
Classificação SINBAD
Explicação

A resposta correta é a alternativa E: Classificação SINBAD.

A classificação SINBAD (Site, Ischemia, Neuropathy, Bacterial Infection, Area, Depth) é um sistema de pontuação para úlceras do pé diabético que considera seis categorias, incluindo profundidade, presença de infecção e presença de isquemia. Cada categoria recebe uma pontuação de 0 ou 1, resultando em um escore total de 0 a 6, onde pontuações mais altas indicam maior gravidade e pior prognóstico.

As categorias avaliadas no SINBAD são:

  • S - Site (Localização): Antepé (0) ou médio/retropé (1)
  • I - Ischemia (Isquemia): Pulsos palpáveis (0) ou evidência clínica de isquemia (1)
  • N - Neuropathy (Neuropatia): Sensibilidade protetora presente (0) ou ausente (1)
  • B - Bacterial Infection (Infecção Bacteriana): Ausente (0) ou presente (1)
  • A - Area (Área): Úlcera < 1 cm² (0) ou ≥ 1 cm² (1)
  • D - Depth (Profundidade): Úlcera limitada à pele e tecido subcutâneo (0) ou envolvendo músculo, tendão ou mais profundo (1)

Comparação com os outros sistemas mencionados:

  • Classificação de Wagner: Classifica úlceras do pé diabético em graus de 0 a 5 com base na profundidade da úlcera e presença de gangrena, mas não considera especificamente isquemia e infecção como categorias separadas
  • Escala PUSH: Avalia a cicatrização de lesões por pressão, não específica para úlceras do pé diabético
  • Classificação CEAP: Sistema para classificar doenças venosas crônicas, não aplicável a úlceras do pé diabético
  • Classificação de Fontaine: Classifica a gravidade da doença arterial periférica, não específica para úlceras do pé diabético

A classificação SINBAD tem a vantagem de ser simples, objetiva e incluir os principais fatores que afetam o prognóstico das úlceras do pé diabético, sendo útil tanto para a prática clínica quanto para pesquisas.